Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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22/08/2015

Dúvidas (117) – Porque será que não fiquei surpreendido?

Entrevista do SOL a António Costa
Um das consequências positivas da liderança de Passos Coelho foi o contributo possivelmente involuntário para a clivagem entre uma visão socializante, que abrange com diversas nuances desde o Bloco de Esquerda até ao CDS, passando pelo PS e pelo PSD, e uma visão liberalizante (em rigor, deveria escrever menos socializante) que inclui parte do PSD e algumas pessoas do PS e do CDS.

Desfaz-se assim parte dos equívocos e da opacidade doutrinária e fica claríssimo que Freitas do Amaral, Basílio Horta, Adriano Moreira, entre outros do CDS, por um lado, Manuela Ferreira Leite, António Capucho, e, à sua maneira narcisista, Marcelo Rebelo de Sousa, entre muitos outros, são compagnons de route do socialismo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Há identidade, sim senhor!
Ambos têm ascendência indiana.
Abraço