Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

04/08/2015

CASE STUDY: Estado, muito Estado, demasiado Estado, ontem, hoje e amanhã (2)

[Continuação deste post]

Entretanto, a Fosun anunciou que vai aumentar o capital da Fidelidade em 607 milhões de euros, dos quais 500 milhões em cash, com vista a cumprir os níveis de capital requeridos pelo novo regime europeu Solvência II que entrará em vigor no próximo ano. Não haverá distribuição de dividendos ao accionista, contrastando com a distribuição de 600 milhões que o governo decidiu pagar a si próprio antes da privatização reduzindo o capital e distribuindo reservas (Fonte: Observador).

Em termos práticos, isto significa que a Fosun comprou 80% da Fidelidade por 1,7 mil milhões. De onde se pode concluir que o capitalismo de estado chinês trata melhor as suas empresas e tem melhores condições de as financiar do que o capitalismo de estado português.

Sem comentários: