Foi a expressão que Yanis Varoufakis usou para mostrar a sua apreciação pelo manifesto do Syriza antes de ser recrutado para o seu governo. A mesma expressão poderia ser usada para a apresentação «A blueprint for Greece’s recovery in a consolidating Europe» de Varoufakis a semana passada na European Business Summit em Bruxelas da qual o Politico extraiu o slide seguinte.
Comentários de alguns reputados economistas:
«Quite a hilarious document», Robert Barro, Professor de Economia na Harvard University;
«He is confused because he despises looking at the data … These people live in their Marxian clouds and it is a waste of time to try and reason with them», George Bitros, professor da Univerdade de Economia de Atenas;
«This is too broad to be informative», George Hendrikse, professor de Economia da Universidade Eramus de Roterdão;
«It’s a typical flow chart that shows the interlinkages between the different sectors, so at this stage I’m not sure what I should take from it. It’s quite clear that money flows in an economy, right?», Guntram Wolff, director think-tank Bruegel;
«It’s the old idea that you can somehow cure the old problems with new money from abroad, which is exactly the development model from before», Daniel Gros, director do Centre for European Policy Studies.
Porém, o comentário mais significante talvez tenha sido de um executivo financeiro: «For Varoufakis to be presenting this sort of chicken scratch diagram at this stage of the game with the clock running down and the coffers almost empty is beyond shocking».
Como se costuma dizer aqui no (Im)pertinências, o camarada Varoufanis, um exemplo de criaturas que vivem num mundo paralelo, pertence à espécie dos que proporcionariam o excelente negócio: comprá-los pelo preço que valem e vendê-los pelo preço que eles julgam valer.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
13/05/2015
Lost in translation (239) - «It is not worth the paper it is written on» (2)
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