Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

04/05/2015

Como funciona a mente de um artista independente (2)

SOL – E como são as condições hoje?

Luís Represas – As câmaras municipais, que são as nossas maiores contratadoras, não têm meios para conseguirem contratar-nos. Nem é para ganharmos muito, é para conseguirmos tocar com as formações com os músicos que nós queremos. Estamos a condicionar o nosso trabalho à disponibilidade financeira dos contratadores. E se se cobrasse...

Miguel Ângelo - O preço de uma bica ou um euro por pessoa...

Luís Represas - Juntamente com os patrocinadores, as câmaras teriam muito mais conforto para fazer face às despesas, Se isto fosse feito desde o princípio ninguém estranharia. Se hoje for feito as pessoas dirão “malandros, mais um imposto”.

Entrevista de Miguel Ângelo e Luís Represas à revista Tabu do jornal SOL.

Ao menos não lhes dá vontade de rir como à Margarida Gil.

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