Passos Coelho num evento qualquer fez um elogio ao «empresário bem-sucedido» Dias Loureiro que se encontrava na plateia. Dado o facto conhecido de a reputação de Dias Loureiro estar - por muitas e boas razões - mais esturricada do que um frango esquecido no espeto e que, portanto, daí não adviriam quaisquer ganhos para Passos Coelho e apenas prejuízos pessoais e políticos, só pode ter sido um gesto pessoal desinteressado.
Sem qualquer surpresa, as câmaras de eco do jornalismo de causas, que guardaram de Conrado o prudente silêncio quanto ao SMS intimidatório de Costa para o jornalista do Expresso, trombetearam a coisa durante todo o fim-de-semana prolongado.
Como acto político – e tudo o que é dito por um primeiro-ministro em público é um acto político – mais do que estupidamente inútil é estupidamente nocivo.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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05/05/2015
ARTIGO DEFUNTO: Mais do que estupidamente inútil é estupidamente nocivo
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tiro no pé
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1 comentário:
..."gesto pessoal desinteressado.
..."acto político – mais do que estupidamente inútil...??? Santa ingenuidade!
Então como se garante em Portugal um futuro (dourado, como convém), a um Primeiro Ministro, caso o resultado das eleições dê para o torto???
E olhe que eu até aprecio a coragem política do P. Coelho. Aquela do "eu não me demito", é de homem! Mas se não fosse a Troika...
Depois do tal SMS do Costa (homem muito mais perigoso do que parece), e da tentativa recente para limitarem a liberdade de expressão, só me resta concluir:
-Se não for a Troika, o que será de nós?
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