Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

20/05/2015

BREIQUINGUE NIUZ: Há quem compre BTs por mais do que eles valem

«Durante a manhã de hoje, Portugal realizou duas emissões de Bilhetes do Tesouro, obtendo taxas de juro negativas pela primeira vez na história e juntando-se assim ao grupo dos países que se financiam com taxas negativas. 

Assim, nos títulos com 6 meses de maturidade, o país emitiu um montante de 300 milhões de euros com uma yield média de −0.002%, um valor que compara com os 0.047% suportados a 18 de Março. Na emissão com maturidade de 12 meses, a taxa de juro implícita situou se em 0.021%, para um montante de 1.2 mil milhões de euros, o que compara com uma yield de 0.094% na última operação comparável. 

O bom resultado alcançado ficou também patente na forte procura registada, com esta a superar a oferta em 4.61 vezes na emissão mais curta e em 1.97 vezes nos títulos a 12 meses.»

Newsletter do BPI

É claro que isto só é possível nesta conjuntura particular dos mercados de obrigações. Em todo o caso, veja-se a diferença para a Grécia governada pelo Syriza, em cujas políticas o Telegraph encontra «a striking similarity in some of the pre-electoral language and proposals» do PS de António Costa.

Sem comentários: