Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

22/05/2015

ACREDITE SE QUISER: Les bons esprits se rencontrent

Entre os 39 livros em língua inglesa da biblioteca de Bin Laden, há apenas dois autores repetidos: William Blum (Killing Hope: U.S. Military and CIA Interventions since World War II e Rogue State: A Guide to the World’s Only Superpower) e Noam Chomsky (Hegemony or Survival: America’s Quest for Global Dominance e Necessary Illusions: Thought Control in Democratic Societies).

William Blum, começou por ser «um anti-comunista com desejo de se tornar um Foreign Service Officer» e acabou um adversário da política externa americana e, nessa qualidade, foi muito elogiado por Bin Laden e Chomsky. Este último, igualmente admirador de Bin Laden, não precisa de apresentação: «linguista, filósofo, activista político, fez casa cheia em Lisboa», para citar o Pravda Público.

Além desta literatura, Bin Laden possuía igualmente uma vasta colecção de pornografia cujo visionamento alternaria (especulo eu) com a leitura de Chomsky.

Sem comentários: