Outras marteladas.
Não. Não é só Guan Jianzhong da agência de rating chinesa Dagong que
descrê das propriedades miraculosas do alívio quantitativo e prevê «
uma nova crise financeira mundial nos próximos anos». Também o Nobel Robert Shiller alerta para esse cenário baseado no cálculo do indicador CAPE (
cyclically adjusted price-earnings ratio), por ele construído, cujo valor actual (27,8) ultrapassou o de 2007 antes da crise financeira.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5aejZE53456KVYASSWN_MEavES00jrnNvrUMuUfAjDTq5zDSGzE0nxrNDqMu3FL4ezzb2tN7h_mLxCx5xCUNy_B2k-d8ilpyZThL7QEccqjc3OmBu0SSuCJBipwObuhUKCUus/s1600/CAPE.jpg) |
Fonte: The Economist Espresso |
E poderia ser outra maneira? Poder, poderia, mas quando o pior pode acontecer, muitas vezes acontece. E, a este respeito, é difícil imaginar pior do que as impressoras dos bancos centrais a todo o vapor alimentando bolhas nos mercados imobiliários americanos e ingleses e nas bolsas, com vários máximos dos índices bolsistas americanos atingidos recentemente (o último na 6.ª feira), as acções japonesas num máximo de 16 anos, as bolsas europeias em máximos de 7 anos e a de Londres prestes a atingir novo recorde.
Depois não se diga que não fomos avisados.
Sem comentários:
Enviar um comentário