Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/02/2015

Pro memoria (221) – Pagando o sistema de cobranças das SCUT (III)

Continuação deste post. Para uma recapitulação mais completa ver a etiqueta CCUT (Com Custos para o Utilizador e o Tanso)

«As receitas de portagem obtidas pelas Estradas de Portugal (EP) em 2014 cobriram apenas 27% dos encargos que a empresa pública teve com as auto-estradas concessionadas. Só as subconcessões, lançadas no Governo de José Sócrates, representaram em 2014 um encargo para a Estradas de Portugal de quase 300 milhões de euros, tendo apenas gerado 17,8 milhões de receitas de portagem.» (Jornal de Negócios)

Insistindo: nos momentos mais exaltados, os indignados que hoje vociferam contra a austeridade, a troika, a Merkel e o governo deveriam bater nas suas desconchavadas monas para se punirem por esses anos de alienação, poupando-nos a essa indignação tão tardia quanto inútil.

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