Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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20/02/2015

Lost in translation (226) – O Blasfémias não compreende o socialês dos Costas

Helena Matos cita ironicamente o Público:
«À esquerda e à direita, os deputados perguntaram pelas propostas do PS, mas Alberto Costa disse não querer “perturbar a avaliação” dos eleitores e remeteu a apresentação de ideias para mais tarde
Por coincidência, 3 posts antes João Miranda explica uma proposta recente de António Costa:
«Actualmente é possível obter um visto gold em Portugal investindo 500 mil euros. O investidor recebe o visto e usufrui do seu investimento. Se comprar uma casa pode usufruir dessa casa ou do rendimento dessa casa. Se abrir um negócio pode gerir esse negócio e usufruir dos rendimentos desse negócio. António Costa propõe-se atrair investidores com os vistos gold para que o investimento reverta para um fundo a gerir pelo IAPMEI. O fundo seria usado para recapitalizar empresas endividadas. Portanto, em troca de um visto gold o investidor estrangeiro terá o privilégio de ver o seu dinheiro gerido por um fundo que investe em empresas endividadas. Não é claro se o investidor estrangeiro poderá alguma vez reaver o dinheiro nem em que condições.»
Que mais será preciso para justificar a preocupação de Alberto Costa de não apresentar propostas para não «perturbar a avaliação» dos eleitores?

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