Tenho as maiores dúvidas que os resultados positivos das reformas que a equipa de Nuno Crato está a levar a cabo resistam ao alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano e a permanência nas escolas até aos 18 anos. Por duas razões. Primeiro, porque tem o risco de deteriorar a qualidade do ensino e baixar o nível de exigência para evitar a subida da percentagem de chumbos. Segundo, porque a permanência nas escolas de alunos sem o menor interesse em prosseguir os estudos irá inevitavelmente degradar a disciplina e o ambiente escolares.
O resultado final arrisca-se a piorar o retrato da desistência escolar, por muito difícil que isso pareça face à situação actual como se pode ver no diagrama seguinte.
A Nation of Dropouts Shakes Europe, Charles Forelle,Wall Street Journal |
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