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01/08/2013

ESTADO DE SÍTIO: O estado de decomposição da justiça do regime

As hipotéticas dúvidas sobre o estado de decomposição da justiça do regime, com sindicatos e greves de magistrados, gestão mediática do segredo de justiça, juízes com o avental das maçonarias, ligações promíscuas entre magistrados e partidos, e last but not least montanhas de processos, ficariam removidas ao saber-se que o Tribunal da Relação do Porto produziu um acórdão anulando o despedimento de um empregado da recolha do lixo por se ter detectado após um acidente ter uma taxa de alcoolémia de 2,3 g/l – quase 5 vezes o limite legal – com o seguinte fundamento:
«Note-se que, com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões, e por isso, na alegria da imensa diversidade da vida, o público servido até pode achar que aquele trabalhador alegre é muito produtivo e um excelente e rápido removedor de electrodomésticos».
Para memória futura, segundo o Público, o acórdão é da responsabilidade dos desembargadores Eduardo Petersen Silva, Frias Rodrigues e Paula Ferreira Roberto.

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