
É mais difícil esconder a dívida pública do que o défice? Sem dúvida. Porém,
difícil não é impossível, muito menos para um governo com um tão notável registo de trafulhices –
recordem-se aqui as últimas.
O que pensará o eleitorado dum partido que se candidatará às eleições chefiado pelo ex-primeiro-ministro responsável pelas piores distorções as contas públicas desde dona Maria II? Dar-lhe-á a vitória? É difícil, mas não impossível.
Enquanto isso, o que faz o PSD? Admite o
aumento do IVA. Depois da grandiloquência da revisão constitucional, a montanha pariu um rato. De que está à espera Passos Coelho para denunciar em português corrente as trafulhices e anunciar que ser for eleito pedirá uma auditoria independente (Eurostat, por exemplo) às contas públicas, para se conhecer com precisão a dimensão da herança socrática?
Sem comentários:
Enviar um comentário