[Continuação de (1) e (2)]
A confirmar que a bondade recente dos mercados para com a dívida portuguesa não resulta só, nem talvez sobretudo, da bondade das nossas tímidas reformas ou da bondade da frágil recuperação da nossa economia, o Equador, que entrou em incumprimento de USD 3,2 mil milhões em 2008, vai voltar esta semana a financiar-se nos mercados com uma emissão de obrigações em dólares.
Aparentemente os mercados esqueceram o que disse o presidente esquerdista Rafael Correa no final de 2008: a dívida era «ilegítima» e os credores «verdadeiros monstros». É o «immense appetite for even the riskiest emerging market debt» (FT), apetite resultante das yields das dívidas dos países desenvolvidos artificialmente baixas pela políticas de quantitative easing que estão a gerar a próxima bolha.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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1 comentário:
Zangam-se os compadres ...
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