A proposta da Comissão Europeia de criação de um mecanismo único de resgate dos bancos europeus em dificuldades apresentada quarta-feita, que constituiria o 2.º pilar da União Bancária (o 1.º é a supervisão pelo BCE de cerca de 6 mil bancos), foi rejeitada pela Alemanha que, como escreve o
WSJ, «
has consistently resisted previous efforts to transfer financial risks from national economies to the broader euro zone, because it feels it would end up by paying a large part of the bill.» Tem resistido e continuará a resistir porque os políticos alemães também têm de prestar contas ao seu Tribunal Constitucional e, acima de tudo, aos seus eleitores que não parecem muito dispostos a pagar a prodigalidade financeira alheia.
É falta de solidariedade? A solidariedade não passa de um slogan vazio se não houver dinheiro para a pagar. Ora veja-se o tamanho da factura.
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