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14/06/2016

TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA: Marcelo & Costa, Realização de Eventos, Lda.

Marcelo & Costa, uma espécie de Sr. Contente e Sr. Feliz
«António Costa a deboché o PS. Já não há critérios, já não há limites. Já não há princípios. Não é como as antigas zaragatas que se passavam no mesmo universo político. O PS e a esquerda radical formam dois universos políticos deferentes. O partido está corrompido. Daqui em diante, o PS é incompatível com toda a gente. Porque o PS cometeu uma fraude política…

Podem mandar aquele homem que é ministro das Finanças, e de quem faço o possível por esquecer o nome (e às vezes consigo), a Nova Iorque, com aquele ar e um fato pindérico. Mas é obsceno que o sr. Primeiro-Ministro diga no congresso do seu partido que os investidores internacionais deviam investir cá porque é uma terra agradável, há sol, há praias e bons restaurantes e assim juntam o prazer ao lucro. Isto é uma coisa extraordinária. Quando a verdade é o que aquele homem, o Ricardo Gonçalves, disse. Muita gente se extasiou com o Assis, e, sendo o jornalismo português o que é, ninguém ligou a este homem. Não vi na televisão nem li nos jornais. Mas ele pôs o dedo na ferida. Não vai haver crescimento. Qualquer pessoa sensata, se parar um momento e pensar: qual é o pior Governo para atrair investimento em Portugal? Qual é o pior?

Consegue arranjar um pior? Um Governo do PCP ou do Bloco era o pior que se podia arranjar. Este governo só tem uma lista de desejos que não consegue executar.


Com o Marcelo nunca se sabe. O Marcelo é um desequilibrista. Está sempre quase a cair. É como no circo. Isto parece engraçado, mas tem um efeito muito grave.

Acaba com a seriedade na política. Ele transformou a política num espetáculo. Não há dia que ele não apareça. Ele hoje aparece mais na televisão do que quando era comentarista. Agora aparece a dar beijinhos e abraços e posar para aquelas fotografias, chamam-se selfies, não é? Lembra-me sempre uma frase que o De Gaulle disse sobre o Lebrun, último presidente da Terceira República Francesa. “Como chefe de Estado ele tinha dois defeitos, não era chefe, nem havia Estado”.

Marcelo não tem relações com o país. Ele tem a mesma espécie de relação que um cantor pop tem com o seu público. Dar beijinhos à população não é ter uma relação com o país. Que mensagem é que ele passa? Que convicção é que representa um beijinho?»

Excertos da entrevista do Observador a Vasco Pulido Valente

2 comentários:

Anónimo disse...

O notável da foto é o "ar", o aspecto senil do principal. Como se não bastasse as artérias temporais salientes — que se notam há anos.

Anónimo disse...

Por seu lado, o Vasco tem hipotiroidismo — só de olhar a face. Que lhe dá aquele aspecto envelhecido de mais de 30 anos.