O Arménio Carlos, controleiro do PCP na CGTP, que coexiste pacificamente com a memória do Gulag, do Holodomor, com o Grande Salto em Frente e muitas outras memórias do rasto de morte e miséria do comunismo, que já defendeu a ditadura do proletariado, a sociedade comunista, a democracia popular, a sociedade socialista, as nacionalizações, as conquistas de Abril e agora diz que defende o Estado Social é o mesmo Arménio Carlos que disse à equipa técnica da troika (que representa os credores que nos estão a emprestar dinheiro a juros de favor de metade do que o mercado nos cobraria) que «
deixar os prisioneiros morrer à fome ou não os assistir na doença é um crime de guerra».
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O camarada Arménio foi citado por uma jornalista de causas do Expresso que pranta na assombrosa peça de
agitprop o ainda mais assombrosso título «
Arménio quer troika julgada por crimes de guerra».
Estaria a criatura a pensar na
troika do NKVD (особая тройка), comité criado em 1934 por José Estaline e responsável pela atribuição de penas administrativas (sem julgamento) de expulsão (высылка), exílio (ссылка), campos de correctivos de trabalho (ГУЛаг) e deportação (высылка)?
2 comentários:
A boçalidade ignorante do mé-mé não lhe permite ter o sentido do ridículo...
eh pah... até sabes russo, porra! porque é que não vais pra lá agora que é um paraíso?
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