Já nos tempos remotos em que estudava economia, ou pelo menos o que há quase 50 anos passava como tal num dos poucos sítios dedicados no Portugal salazarento a esta «ciência triste», como a baptizou Thomas Carlyle, que me interrogava sobre a elevada ocorrência do fenómeno então chamado subdesenvolvimento nas latitudes a Sul de 40º N. Não podia ser coincidência. Era para mim um mistério porquê a ciência económica oficial passava ao lado desta evidência geo-climática para compreender o fenómeno do atraso no desenvolvimento e atafulhava calhamaços de ciências ocultas para explicar o inexplicado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEENhJbvMd2U02-0ZNCchsABmM8zVxbw_N0RL1k_OPAzKk-O-f-lEY_f6GrMtuHtJuXbGv5wIhWcaxwjKNjlWXzPtnKtsNZx37CUPXq5_qWAzA3Nzb3RfiVmWD1cDKBoN100fa/s200/mugs-r7bbfd3a5b7f74d7eb22d000b017967bd_x7jgr_8byvr_500.png)
Estou, por isso, a seguir com muito interesse a série de posts de Joaquim Couto no
Portugal Contemporâneo sobre a aplicação da termodinâmica, das leis da conservação da energia e do conceito de entropia (entropia: a maior produção deste nosso torrãozinho natal), à compreensão do atraso económico e civilizacional dos países «quentes».
Leitura recomendada (em alternativa aos delírios visionários de Pedro Arroja sobre o
Estado de Mulher)
Sem comentários:
Enviar um comentário