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28/11/2013

ARTIGO DEFUNTO: O que seria do PCP e da CGTP sem o jornalismo de causas? (2)

Continuação de (1)

O ano passado existiam cerca de 146 mil professores no ensino básico e secundário (Pordata). Ontem cerca de uma centena de professores, segundo o Público (apesar dos cuidados de enquadramento do cameraman de causas, no vídeo parecem umas duas dúzias), aproximadamente um por mil do total, participaram numa concentração promovida pela Federação Nacional dos Sindicatos de Educação no Campo Pequeno e no final uma parte dirigiu-se «espontaneamente» para a porta do ministério da Educação a protestarem contra a prova de avaliação de conhecimentos.

Foi mais um exercício promovido pela CGTP, que, como aqui escreve Camilo Lourenço, «já perdeu a guerra. A maioria dos cidadãos que diz representar está-se a marimbar para a CGTP. E a prova disso é que, embora com dificuldade, as famílias lá vão apertando o cinto, ao mesmo tempo que se "matam" por manter o emprego. Ou seja, vão-se ajustando a um mundo que mudou sem aviso prévio. Contrariados? Claro. Ninguém gosta de dar dois passos atrás. Mas realistas.

É esta imensa mole de cidadãos que está a mudar o país. Passando por cima de Arménio Carlos e da sua CGTP. Embora descontentes, eles sabem que a contestação "à la PREC" não serve para nada... a não ser para destruir emprego e para criar mais pobreza. São esses estóicos cidadãos que merecem uma homenagem

1 comentário:

Anónimo disse...

Vexas dizem, e muito bem, que é o Portugal Que Trabalha que se mantém com ânimo, tino e força, E que vencerá (ou hás-de vencer, como dizia o outro). Os chulos irão fugir para Brasil, Angola e França (sempre foi mais chique). Deste País os malandros sempre fugiram para acolá.
eao