Continuação de (I), (II) e (III)
Um aditamento às mentiras
«Quando ele era primeiro-ministro, e os aviões da CIA pousavam em Portugal com presos torturados, alvo de "rendições extraordinárias", sequestros ilegais, não sabia? O seu ministro dos Negócios Estrangeiros não sabia?» pergunta Clara Ferreira Alves. «Não. Em primeiro lugar, se os Estados Unidos utilizaram a nossa base das Lajes ou o território nacional para transportar prisioneiros, fizeram-no abusivamente. Eu não sabia e acredito que o ministro dos Estrangeiros também não sabia», responde José Sócrates.
Sabe-se pelas Wikileaks ter o embaixador americano em Lisboa confirmado a autorização formal pelo governo de Sócrates das «rendições extraordinárias» utilizando a base das Lages (Luís Rainha no ionline, via Portugal Contemporâneo).
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
06/11/2013
Pro memoria (146) - Autópsia de uma entrevista do «chefe democrático que a direita sempre quis ter»? (IV)
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1 comentário:
Muiro bem observado (as usual...).
Se ao menos estas contradições fossem proferidas por políticos / figuras de direita. O catalogados como tal, pelo menos...
Mas, claramente, vivemos num país onde a verdade e a mentira. não são um valor absoluto, Depende muito da fonte ou de quem profere a putativa "verdade" ou "mentira". Graças a Deus temos jornalistas para separarem o trigo do joio e nos elucidarem quem são os "bons" e os "maus da fita"!
Cumprimentos.
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/11/da-esquizofrenia-das-palavras-dos.html
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