Quem é o principal aliado de Portugal, desde há mais de 60 anos, líder da única aliança militar de que Portugal é membro e o único com capacidade militar suficiente para dissuadir um ataque militar? Há algum país que não precise e não possua serviços de informação? O que fazem os aliados no que respeita a informação?
Se as suas respostas a estas três perguntas não forem Estados Unidos, não e colaboram, pense outra vez. Se continuarem a não ser, obrigado por nos ter visitado e tenha um bom fim-de-semana.
Se forem, como avalia esta notícia do Expresso que confirma «os serviços de informações portugueses colaboram com a NSA, a agência nacional de segurança americana»? E o que dizer deste comunicado do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) que «reitera de forma perentória que não existe qualquer cooperação institucional através do SIS e do SIED com a National Security Agency (NSA)»? E da subsequente garantia da direcção do Expresso de existir partilha de informações?
Por mim diria que o jornal Expresso, à míngua de uma verdadeira notícia, como, por exemplo, «um jornalista mordeu um cão», publicou uma não notícia do tipo «um cão mordeu um jornalista», seguida de um desmentido do cão garantindo que não tem dentes e de uma confirmação da direcção do jornal garantindo que viu os dentes ao cão.
Aditamento:
Não é, evidentemente, inocente a referência enfática no título e no texto à NSA - a agência envolvida nas escutas denunciadas por Snowden - deixando na sombra as outras agências com que o SIRP colabora, apesar de a notícia admitir que «a colaboração portuguesa ... exclui dados sobre escutas».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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16/11/2013
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