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(i)Quantos desempregados, dos mais de 13% da população activa segundo os dados oficiais, são desempregados que tinham vínculo laboral efectivo no sector público, central, regional ou autárquico?
(ii)Em contraponto aos milhares de insolvências de empresas registados nos últimos anos, que induziram centenas de milhares de desempregados, quantos serviços públicos ou empresas públicas estatais, regionais ou municipais encerraram as portas lançando seus trabalhadores no desemprego?
(iii)Como comparar a segurança do emprego no sector privado e no sector público - será que a situação é idêntica e que os trabalhadores das empresas privadas em geral sentem a segurança do emprego da mesma forma que os do sector público?
4. Não me parece que estas questões possam ser ignoradas quando se discute a questão da igualdade de tratamento entre os trabalhadores do sector público e do sector privado.
5. E também não me parece adequado que, tendo o Estado que resolver um problema financeiro que alimentou por culpa própria, dos seus gestores ao mais alto nível, no momento em que se vê forçado a tomar medidas de contenção indispensáveis para repor um mínimo de equilíbrio nas contas públicas, nas suas contas, venham altos responsáveis do Estado clamar pela solidariedade dos trabalhadores do privado...
6....Será que o Estado se lembrou dessa solidariedade, sempre que ao longo dos últimos anos foram sucessivamente noticiados, a ritmo ensurdecedor, encerramentos de empresas privadas, normalmente do sector da industria transformadora, lançando no desemprego ou atirando para a emigração milhares de trabalhadores?
7.E será que nos processos de insolvência de milhares de empresas privadas, o Estado credor – fisco e segurança social - tem assumido atitudes de solidariedade, facilitando as recuperações de empresas...
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Tavares Moreira no 4R
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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