A última vez que Alf me telefonou foi por alturas do início do caso Face Oculta. Quase dois anos depois, voltou a dar sinais de vida. Desta vez já através da Telmac, a operadora de Melmac, entretanto privatizada.
Viu ontem no telejornal da Holomac (a TV por holograma de Melmac) a notícia do grupo de cidadãos portugueses «Ver para agir» liderado por suposto economista (Alf acha que o Castro Caldas, pela conversa, é «aquele advogado») que pretende «saber quem são os credores (da dívida pública), em que circunstâncias foi contratada a dívida pública e para identificar parcelas ilegítimas».
Dito isto, Alf bombardeou-me com uma torrente de perguntas. «Vocês já não sabem quem são os credores? Quando estive aí (vai fazer 10 anos Alf esteve incógnito na Quinta da Balaia de férias com os Tanners) havia um instituto não sei quê, já fechou? E essa coisa não sabe quem são os credores?» Sendo os títulos ao portador é difícil, disse eu. «E o que é isso de parcelas ilegítimas? Os gajos desse Instituto ficaram com o dinheiro?» Penso que não, esse dinheiro foi aplicado em … interrompeu-me e fechou a conversa com um definitivo «vocês não têm remédio», mandou abraços e desligou.
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