Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
02/10/2014
CAMINHO PARA A SERVIDÃO: Ejaculações legislativas
O parlamento prepara-se para ejacular mais uma leviandade regulatória. Começou hoje a discussão de um projecto de lei do PCP (mas poderia ser de outro qualquer partido de tendências colectivistas) em conjunto com uma proposta de lei do governo (deste governo mas poderia ser de outro qualquer socializante) regulando o acesso e o exercício da profissão de ama – quem disse que o governo não pode entender-se com os comunistas?
As amas passam a profissionais liberais com um curso de formação renovado em cada 5 anos, têm de ter escolaridade obrigatória, estabilidade sociofamiliar e demonstrar «capacidade afectiva, equilíbrio emocional e motivação para ser ama», uma habitação com «condições de higiene e de segurança adequadas (e) espaços autonomizáveis que possibilitem a realização de actividades lúdicas e o descanso das crianças». (Fonte)
Entretanto, a Associação dos Profissionais no Regime de Amas (em breve a Ordem das Amas) acusa o governo de querer «descartar as profissionais» que trabalham directamente para a Segurança Social e criar um «regime de precariedade absoluta».
A obsessão regulatória não tem limites e obedece ao modelo das leis de Parkinson que, recorde-se, estudou para as formular o exemplo do departamento das Colónias do ministério da Marinha britânico cujos efectivos aumentavam à medida que as colónias se tornavam independentes. Neste caso, à medida que a natalidade desce, cresce a regulação das actividades que dela dependem.
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2 comentários:
Entretanto a A.M.A. foi vendida à Tranquilidade, uma casa devidamente higiénica e estável....
Agent Provocateur
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