Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
21/10/2014
SERVIÇO PÚBLICO: Um país só pode ser tão bom quanto os mídia que tem
«Seria fácil supor que o verdadeiro inimigo da política democrática é a censura das notícias - e que, portanto, a liberdade de dizer ou publicar alguma coisa seria um aliado natural da civilização. Mas o mundo moderno está a ensinar-nos que há dinâmicas ainda muito mais insidiosas e cínicas do que a censura, como esvaziar as pessoas de vontade política. Isto implica confundir, maçar e distrair a maioria das pessoas da política apresentando os acontecimentos de tal forma desorganizados, fraturados e intermitentes que a maioria da audiência é incapaz de seguir o fio dos assuntos mais importantes. Um ditador contemporâneo não precisaria de banir as notícias: bastaria que fizesse as empresas de media difundirem um fluxo de boletins com tom aleatório, em grande quantidade e com pouca explicação de conteúdo. Isto, no contexto de uma agenda que fosse sempre mudando sem indicar a relevância dos assuntos que parecia m há pouco indispensáveis, tudo isto intercetado por atualizações constantes sobre pormenores coloridos sobre assassinos e estrelas de cinema. Isto seria suficiente para arruinar a capacidade da maioria elas pessoas para alcançarem a realidade política - bem como qualquer pretensão que possam ter tido de alterá-la.»
Entrevista do Expresso a Alain de Botton a pretexto do seu livro «As notícias: um manual de utilização»
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