Fala-se muito da dívida pública, que é de facto pesada, e fala-se muito pouco da dívida privada, que é de facto muito mais pesada, quer em termos relativos à dívida pública, quer em termos internacionais, onde a nossa dívida privada aparece muito bem colocada no pelotão da frente, com 255% do PIB (maior do que a Espanha com 215%).
Se as nossas famílias estão endividadas as nossas empresas estão ainda mais, com a agravante de metade da dívida (40% no caso de Espanha) é de empresas cujos lucros antes de impostos são insuficientes para pagar os juros.
[Fonte: The euro crisis - Debtors’ prison, Economist]
Podemos comparar com a Grécia neste post com dados de há 2 anos que já então tinha uma dívida pública muito superior, mas uma dívida externa próxima da nossa (252% contra 251%). Os nossos 255% de hoje correspondem a um valor inferior aos 251% de então, devido à redução nominal do PIB desde 2010.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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30/10/2013
SERVIÇO PÚBLICO: Vícios públicos e vícios privados
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