João Paulo Videira é um militante do PS, «co-autor do programa Novas Oportunidades», segundo as suas próprias palavras, e até Outubro foi membro do secretariado nacional e do conselho nacional da Fenprof, qualidade em que deve ter combatido as políticas do ministério da Educação, ou não estaria lá a fazer nada. Foi nomeado em 13 de Dezembro «para chefiar a Direcção de Serviços de Formação dos Recursos Humanos do Ministério da Educação», cujas atribuições incluem «concretizar as políticas de desenvolvimento dos recursos humanos relativas ao pessoal docente e não docente das escolas, em particular as políticas relativas a recrutamento e selecção, carreiras, remunerações e formação» (Decreto Regulamentar n.º 28/2007 de 29 de Março). Com a nomeação passa a ter mais 700 euros líquidos, segundo confessa, metade dos quais gasta para chegar ao seu novo local de trabalho.O que tem isto de extraordinário? Nada. Excepto ser tão extraordinariamente trivial no quotidiano do Portugal socialista.
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