Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

02/11/2015

A maldição da tabuada (27) – A multiplicação dos emigrantes (II)

Um dos mitos mais propagados pela esquerdalhada e pelos jornalistas de causas e opinion dealers seus porta-vozes é a dos exércitos de emigrantes que o governo neoliberal maldosamente expulsou do país. Os delírios variam, consoante o grau de paranóia/esquizofrenia. Por exemplo, a deputada do PS Ana Catarina Mendes e a líder berloquista Catarina Martins referiram recentemente estimativas de 500 mil «pessoas expulsas» nos últimos quatro anos.

Desconheço de onde extraem estas almas as suas estatísticas de causas, mas o certo é que a estimativa que no (Im)pertinências se referiu em Agosto (199 mil em quatro anos) foi confirmada pelos números publicados na 6.ª feira pelo INE: 199.314.

Já que falo em paranóia/esquizofrenia, pergunto-me: será boa ideia confiar o governo do país a gente tão atreita a delírios?

1 comentário:

Unknown disse...

Já estamos habituados a troika; com a proxima já são 4 banca rotas.
Já quase os acho da familia.