«A ajuda pública estimada até 2024 terá um impacto positivo na economia cerca de duas a três vezes superior até 2030, portanto, é um impacto positivo muito forte, que se verificará em todas as vertentes».
Para os cépticos que usam a história como referência, o passado da TAP sugere que o destino dos 4 ou 5 ou 6 ou seja lá o que for mil milhões de euros dos sujeitos passivos que Dr. Costa e o seu putativo sucessor Dr. Pedro Nuno Santos pretendem lá afundar, terão o destino dos anteriores.
Para as criaturas com fé o que se passou no passado não é necessariamente o que se passará no futuro. Reconhecerão que nas histórias da multiplicação já houve alguns exageros como o multiplicador 18 dos doutores Pereira e Jorge Andraz para as infraestruturas rodoviárias que aplicado aos autoestradas foi o que se viu - multiplicou a dívida em vez do PIB. Porém, neste caso, o multiplicador do Dr. Frasquilho é mais modesto.
Quem terá razão? Provavelmente ambos. O primeiros terão razão porque, no pior estado que até agora a TAP se encontrou e numa conjuntura para a aviação mais difícil que a TAP jamais enfrentou, até a recuperação do dinheiro que será afundado numa TAP controlada pelo governo seria um milagre. Os segundos terão também razão porque, não sendo o futuro igual ao passado, o dinheiro a afundar na TAP no presente e no futuro será um múltiplo do dinheiro afundado no passado.
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