Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra do SNS e confirmado pelo ministro que gosta de malhar na direita |
Depois de 5.ª e 6.ª feira acima das 40 mil doses, a milícia do Sr. Almirante foi-se outra vez abaixo. Valha-nos ao menos que o Sr. Almirante fala pouco e não anuncia muito, talvez para compensar os papagaios que falam, falam, como o Dr. Marques Mendes que anuncia a "vacinação em massa" nos dois próximos fins de semana de 200 mil professores e a chegada da vacina da Johnson & Johnson, que segundo ele permitirá vacinar 1,25 milhões em dois meses e meio.
Ocorrem-me várias dúvidas:
- O Dr. MM acumula porta-voz de S. Ex.ª com porta-voz da Dr.ª Temido?
- Se "vacinação em massa" é administrar 200 mil doses em quatro dias à média de 50 mil por dia, como classificar a administração de 873 mil doses no sábado passado no Reino Unido o que na proporção da população equivale ao Portugal dos Pequeninos administrar mais de 140 mil doses?
- Vamos bater palmas à administração de 1,25 milhões doses da vacina J&J em dois meses e meio, à média de 17 mil por dia?
Entretanto, a confirmar a asneira indesculpável da suspensão, a AstraZeneca foi mais uma vez confirmada com os resultados dos testes em larga escala nos EUA que revelaram uma eficácia de 79% sem efeitos secundários graves.
A mostrar que o Portugal dos Pequeninos não está só na Óropa verborreica e ineficaz, o comissário do mercado interno, o francês Sr. Thierry Breton, anunciou de façon ridicule que a imunidade colectiva na Óropa será atingida no 14 juillet. No lugar do Dr. Costa, um anunciador nato, anunciaria que no Portugal dos Pequeninos será alcançada a imunidade no dia 10 de Junho.
2 comentários:
O Costa mandou o "Malhadinhas" (Augusto Santos Silva) dizer que nós ficamos para o 5 de Outubro...
Este Portugal dos pequeninos está bem para esta Europa de "pepinos"(e vice-versa)e "gelatinos".E tudo acontece com o beneplácito/complacência das "altas patentes"(por cá e por lá) armadas em parvas que se prestam ao serviço que vemos de há uns tempos a esta parte.
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