Nesse mesmo post, admitimos a «ficção de inexistentes armas de destruição maciça» para justificar a intervenção. Pois bem, afinal a ficção é um mito e, pelo menos quanto às armas químicas, foram encontradas abundantes provas da sua existência, segundo as conclusões do New York Times assim sumarizadas na sua newsletter sobre o tema:
«From 2004 to 2011, American and American-trained Iraqi troops repeatedly encountered, and on at least six occasions were wounded by, chemical weapons remaining from years earlier in Saddam Hussein’s rule, an investigation by The New York Times has found.
The American government withheld word about the chemical weapons from both the troops it sent into harm’s way and from military doctors.
The United States had gone to war with Iraq declaring that it had to destroy an active weapons of mass destruction program, but instead, American troops found the remnants of long-abandoned programs built in close collaboration with the West — often in territory that is now controlled by the Islamic State.»
The Secret Casualties of Iraq’s Abandoned Chemical Weapons, um bem documentado artigo de C. J. Chivers, no NYT
Fonte: C. J. Chivers, no NYT (ver link acima) |
2 comentários:
Se calhar esta gente esqueceu-se do que disse o Alemão da Agência Atómica na altura, se calhar falam agora a pensar que nós tambem estamos esquecidos.
Já não se sabe receber os invasores com cavalheirismo. Espalhar bombas para ainda alguém se aleijar é demais!!
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