Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

25/04/2014

Estado empreendedor (81) – A saga do «Atlântida» continua (actualização)

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores, presidido pelo socialista Carlos César, encomendou o «Atlântida» e modificou o projecto para a seguir recusar aceitar o navio construído pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo por não cumprir os requisitos de velocidade em consequência dessa alteração.

Recorde-se igualmente que o governo socialista de José Sócrates anunciou por várias vezes a venda do navio ao amigo falecido coronel Chávez - uma dessas vezes em que a negócio foi dado como fechado o preço anunciado foi de 42,5 milhões.

E chegamos assim há dois meses atrás em que a empresa pública açoriana Atlanticoline, a quem se destinava o navio, requereu ao tribunal a venda imediata do navio, do qual é fiel depositário a empresa ENVC, por 20 milhões, metade do preço de construção, para se ver ressarcida dos adiantamentos que pagou. Com esta execução pela Atlanticoline estava ameaçado o concurso público internacional para venda do «Atlântida».

Estava mas já não está. Abertas as 3 propostas, a mais elevada foi de 13 milhões. E assim talvez termine a saga do «Atlântida», concluída como todas as sagas socialistas com um basto prejuízo: de um custo para os ENVC que ultrapassou os 40 milhões até 2009, talvez se recuperem, na melhor hipótese, 13 milhões.

Sem comentários: