Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

09/04/2014

Pro memoria (163) – O défice estrutural de memória das luminárias nacionais (ADITAMENTO)

A propósito do manifesto da reestruturação da dívida, escrevi neste post «lembrar-se-ão esses «notáveis» que a banca portuguesa detém uns 40 mil milhões de euros da dívida pública, aos quais será necessário somar talvez mais de uma dezena de milhar de milhões detida por seguradoras…»

Pois bem, agora que acabou de ser publicado pelo ISP, a autoridade de regulação dos seguros, o relatório de «Análise de Riscos do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões» ficámos a saber que o meu palpite estava bastante próximo da realidade visto que, cito:

«No final do exercício de 2013, o investimento total do setor segurador e dos fundos de pensões em dívida pública nacional ascendia a 10,7 mil milhões de euros, representando 18,9% do total dos ativos afetos das empresas de seguros, enquanto nas carteiras dos fundos de pensões o peso dessa exposição se situava em 8,0%.»

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