Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

27/03/2013

Presunção de inocência ou presunção de culpa? (13) – Os alegados maus costumes da banca do regime

[Outras presunções acerca dos banqueiros do regime: (9), (10), (11)]

Por várias vezes os Espíritos foram citados no (Im)pertinências por más razões. Esta é mais uma delas: «José Maria Ricciardi, líder do BESI, terá sido constituído arguido na investigação às privatizações da EDP e REN. Banco assessorou vencedores

Já não estamos a falar apenas da alegada promiscuidade entre a gente do BES e os governos, nem da alegada participação nas manobras de assalto ao BCP. Com o caso da alegada evasão fiscal de Ricardo Salgado, travestida de alegado esquecimento fiscal, sem falar da pouco patriótica alegada fuga de capitais, e com este caso de alegado uso de informação privilegiada e alegado tráfico de influências por quem assessoria a compra de empresas, estamos alegadamente a entrar no domínio criminal. Se esta gente fosse aquilo que alegadamente pretende mostrar que é, já teriam havido demissões e, se Portugal fosse um país sério, o BdeP já teria há muito posto em causa a alegada idoneidade profissional de vários membros da administração.

1 comentário:

Vivendi disse...

Não se preocupe demais Impertinente que essa gente vai ficar coladinha à tv logo à noite e com um sorriso de orelha a orelha.

Vem aí um novo assalto ao poder.

É o país que temos neste Portugal demo-crático.