Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

26/07/2016

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: Hemp Lastru é tudo menos um emplastro

Secção Assault of thoughts

Os leitores mais atentos do (Im)pertinências sabem o que penso da comentadoria nacional. Para os menos atentos, esclareço que penso geralmente mal e classifico a maioria deles em três categorias: (1) trolls que, num país civilizado não encontrariam nenhum jornal que os publicasse, e se, encontrassem um pasquim disposto a publicar os seus vómitos, ninguém os leria; (2) emplastros que, num país civilizado, se encontrassem jornais que os publicassem, ninguém os leria e (3) opinion dealers a quem nesse país imaginário apenas seriam lidos pelos leitores a tal obrigados pelo respectivo grupo de interesses. A minoria, claro, é constituída pelos que vale a pena ler, mesmo quando não se está de acordo com eles – sobretudo quando se está em desacordo com eles.

Entre esta minoria, incluo obviamente todos os aqui que são regularmente citados e acrescento Hemp Lastru, um alegado checo sobrinho-neto de Kaflka que veio para Portugal para «viver num país onde os processos são como descrevia o meu tio-avô nos livros», cujos saborosos escritos no Económico tenho frequentado ultimamente. Por exemplo o mais recente sobre o «Boris londrino» ou qualquer outro das dezenas que publicou.

Acho justo, por isso, atribuir cinco afonsos a Hemp Lastru pelo seu humor deliciosamente corrosivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Justa a atribuição máxima de Afonsos. O Homem vale mesmo!
Pela vossa indicação fui ler as crónicas dele. Muito boas e venenosas.