Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

02/07/2016

A mentira como política oficial (16) - À força de querem parecer outros acabarão por não saber quem são


«Os líderes do Podemos, um grupo de universitários cientistas políticos, foram consultores de Hugo Chávez e são amigos de Alexis Tsipras, o primeiro-ministro esquerdista grego – ligações que agora rejeitam. Iglesias rebaptizou a ideologia do Podemos como "nova social-democracia", numa tentativa de roubar as vestes dos socialistas. Apesar da liturgia da campanha do Unidos Podemos ser a da extrema-esquerda sul-americana, proibiram bandeiras vermelhas e outros tiques comunistas que poderiam custar votos.

Não é o programa em constante mudança que define os líderes do Podemos. “O que importa para eles é o poder e a mensagem, e quando estivermos no poder, vamos ver o que fazemos”, diz José Rodríguez de la Borbolla, um ex-líder socialista. Como Iglesias diz "na América Latina aprendemos que é possível vencer". Nas negociações com Sánchez, Iglesias exigiu o controlo não da saúde ou da educação, mas do poder puro e duro: os ministérios do Interior e da Justiça, a televisão estatal e os serviços secretos.»

Economist

1 comentário:

Unknown disse...

E não esquecer que "coleta" & ca. andam ao colo de parte da comunicação social além - Caia, " Público" e "La Sexta" em especial.
Agora , e para pôr a coisa em perspectiva, convém não esquecer que "aquilo" é Espanha - "y alli se muere de verdad".
A partir da segunda metade do sec.XVIII a História "doméstica" espanhola, para a designarmos de alguma forma,nunca deu lugar a tédio.
Culminou( até ao presente )no famoso triénio 36/39 - que , em bom rigor, se iniciou oficialmente no Verão de 34 e, oficiosamente, com a abdicação de Alfonso XIII e a declaração da II República.
Como "old habits die hard"...