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28/03/2015

Nem todos os obamas de Obama fazem felizes os obamófilos: episódio (81) – O obamismo não sabe escolher os inimigos

Depois de ter pedido formalmente ao Congresso no mês passado para declarar guerra ao grupo terrorista pomposamente autoproclamado Estado Islâmico, dando-lhe uma notoriedade com que o «califa» Abu Bakr al-Baghdadi não sonhou nem nos seus sonhos mais húmidos, Barack Obama assinou uma ordem executiva declarando «emergência nacional» devido à «extraordinary threat to the national security» colocada… pela Venezuela, insuflando assim mais um sopro de vida no chávismo moribundo. Maduro agradeceu e encenou imediatamente uma palhaçada convocando manobras militares com 80 mil tropas e observadores russos, invocando uma «ameaça intervencionista» à soberania da Venezuela.

Citando a Economist, receará Obama «um país com um governo que é incapaz de organizar um fornecimento fiável de papel higiénico, umas forças armadas cujas competências mais conhecidas são golpes de estado, contrabando de petróleo e tráfego de droga e de um presidente que passou a maior parte do mês de Janeiro viajando pelo mundo a pedir dinheiro?»

Quase tão popular como Maduro, o herdeiro de Chávez

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