Diz-se de comentários a um «acto de inteligência e coragem» que quem os faz julga diabolicamente inteligentes mas, em boa verdade, são bisonhamente estúpidos, «envergonham um morto» e mostram «a má-fé e a obnubilação da esquerda», usando as palavras de Vasco Pulido Valente.
Por exemplo, comentários a «se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal», dito por Pedro Passos Coelho no jantar do grupo parlamentar do PSD, tais como:
- Carlos Zorrinho («quem se está a lixar para as eleições está-se lixar para os eleitores»)
- Arménio Carlos («primeiro-ministro está a lixar-se para os portugueses»);
- Luís Fazenda («revela mais profundamente uma subestimação, um desprezo grande, por aquilo que é a vontade popular»);
- Daniel Oliveira («despreza a democracia. E quem despreza a democracia deve ser desprezado pela democracia»);
- Mário Nogueira («que se lixe o país e que se lixem os portugueses no fundo foi isso que ele disse»)
- Pedro Adão Silva no Acção Socialista («… populismo de curto prazo … tom messiânico subjacente à declaração» - o homem estará a pensar no Tozé e na sua agenda de crescimento?)
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