Quando António José Seguro fala no «seguidismo [de Passos] em relação às políticas da senhora Merkel», ele fala de uma doença que conhece bem: o seguidismo em relação às políticas do senhor Hollande. Seguidismo por seguidismo, parece tudo igual. Mas não é.
A senhora Merkel governa um país que é o segundo exportador mundial, com uma economia liberal sólida, desemprego baixo e finanças públicas solventes. O senhor Hollande governa um país com uma economia em recessão, fortemente dirigista, com um estado pesado, desemprego elevado e crescente e finanças públicas periclitantes e a isto o senhor Hollande está a acrescentar mais dirigismo e mais estado. Terá mais recessão, mais desemprego e piores finanças públicas. Para antecipar o resultado, podemos ver as consequências do primeiro governo do senhor Mitterrand onde aliás o senhor Hollande obteve num incógnito gabinete a sua primeira e única experiência governativa.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
02/07/2012
Lost in translation (148) – O Passos Coelho sofre da minha doença, queria ele dizer
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