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31/07/2012

NÓS VISTOS PELOS OUTROS: «É tempo dos outros aprenderem»

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Numa reportagem em Vilamoura e em Espoo (um resort na Finlândia) duas jornalistas do WSJ falaram com diversos portugueses e finlandeses acerca de crise de que os primeiros se queixam amargamente e que os segundos parecem não ter sentido. A reportagem é ilustrada pela foto e pelos quadros aqui reproduzidos contrastando a desgraça meridional com a prosperidade nórdica.

O artigo termina com a evocação do modo como a Finlândia enfrentou uma crise profundíssima no princípio dos anos 90 (ver este post sobre essa crise) não dando ouvidos aos queixinhas do desemprego e dos sacrifícios e aos profetas da mirífica agenda do crescimento e cita cidadãos comuns ouvidos pelo WSJ.

«Like many Finns, he (Artur Gajewski) pointed out that during a 1990s recession triggered by a banking-sector collapse, Finland put in place a program to cut spending, restore competitiveness and clean up the banking sector, including bank takeovers and compulsory mergers. It also sold off state assets and floated the currency to boost exports.

The situation got worse before it got better: GDP plummeted 15% in three years and unemployment reached nearly 20%, as social spending was cut—a deeply unpopular move in the Nordic welfare state. By the mid-1990s, helped by a currency devaluation, Finland's economy began to grow again as the overhaul programs and investments in R&D took root.

"Finns didn't get help from others during the '90s," said Janne Tarvainen, a 39-year-old Finn. "We learned. Now it's time for others to learn."

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