Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

09/01/2012

CASE STUDY: If he says so…

A infalibilidade da doutrina de Paul Krugman está para a esquerdalhada como a infalibilidade do Papa está para (alguns?) católicos. Não foi sempre assim, mas desde que foi decretada nenhum fiel tem coragem de a contestar.

Por isso espero com ansiedade a reacção oficial a este post do blogue de Krugman no NY Times:

«Nice paper in Vox decomposing the rise in debt-GDP ratios for troubled European economies. I’d make special note of this observation:

Projections suggest that some European countries had an unsound fiscal stance (in terms of debt-to-GDP ratio evolution) well before the 2008–09 financial crisis (Greece, Portugal, the UK); …»
Como se pode confirmar neste e neste posts, as opiniões sobre o sábio não são exatamente unânimes no (Im)pertinências.

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