Em resposta a alguns detractores indignados com o «primarismo», «sectarismo» e «ignorância» demonstrados pelo Pertinente, a propósito do Nobel de Paul Krugman, economista classificado apressadamente como «um comentador com pouca obra científica e de mérito mais do que duvidoso», venho na qualidade de contribuinte fundador, com a corda ao pescoço, explicar o acontecido e limpar a reputação até agora sem mácula deste blogue.
Não é habitual e é verificável que o Pertinente não costuma escrever posts tão impertinentes. Quem costuma fazê-lo é o Impertinente. Foi por ser um sujeito equilibrado e tolerante que foi convidado para enriquecer o (Im)pertinências com a sua fina prosa, equilibrada e tolerante. O post que escreveu sobre a atribuição a Krugman do Nobel de Economia só se compreende como uma espécie da perfect brainstorm que acontece uma vez na vida à mente duma criatura. Especulo que ficou a dever-se à turbação que o fim anunciado do capitalismo trouxe ao Pertinente. Seja como for, cabe-me a mim, Impertinente, como contribuinte fundador, repor as coisas no seu devido lugar.
É verdade que Krugman tem sido nos últimos anos sobretudo um comentador (há mais de 8 anos que praticamente não publica trabalhos). Não é verdade que tenha pouca obra. Tem bastante e uma parte pode até ser considerada científica.
É duvidoso que o mérito de Krugman seja «mais do que duvidoso». É no máximo, para o conjunto da sua obra científica, um pouco duvidoso. Não é duvidoso e é inegável o mérito de ter percebido há quase 30 anos que poderia aproveitar o modelo Dixit-Stiglitz de concorrência monopolística no seu trabalho sobre a aplicação das economias de escala à teoria do comércio internacional. Esse trabalho constitui até agora a sua contribuição mais original para a ciência económica.
NOTA: O gato ao colo de Paul Krugman não parece ser o Varandas. Será o gato de Cheshire?
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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28/10/2008
O IMPERTINÊNCIAS FEITO PELOS SEUS DETRACTORES: Escolheram o «esquerdista sem vergonha» (rectificação)
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a nódoa cai em qualquer pano,
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