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Por um momento, vamos supor que havia o dinheiro e a pachorra e adicionemos o facto científico de durante a última meia dúzia de milénios não terem sido registados exemplos de evolução fora do domínio dos seres unicelulares. Neste domínio as coisas parecem mais pacíficas - até um criacionista terá dificuldade de negar a evolução se for infectado por uma mutação do vírus H5N1.
Infelizmente para esta doutrina pro-choice, pela primeira vez foi possível observar a evolução duma espécie pluricelular durante a duração duma vida humana. Investigações recentes do escaravelho Onthophagus taurus provam que num curto período de 50 anos foram observadas evoluções significativas do tamanho do pénis e das antenas (ou cornos). Em resposta a condições ambientais diferenciadas, particularmente à densidade das populações de O. Taurus, estas evoluíram aumentando nuns casos o pénis, noutros os cornos dos machos, como que praticando um tradeoff evolucionista para poupar energia optimizando o potencial reprodutivo - isto é, as probabilidade de fecundarem uma fêmea. Ora aqui está uma abordagem que o liberalismo especulativo-académico poderia adoptar poupando assim o ensino em paralelo do evolucionismo e do criacionismo.
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