Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

03/01/2012

DIÁRIO DE BORDO: A comunicação do provedor

Não vou perguntar ao PR porque não se cala – já basta o Pertinente perguntá-lo regularmente. Pergunto apenas: qual a serventia de mais um discurso aos desgraçadinhos?

Recordemos, uma vez mais, resultar a nossa desgraça mais recente da obra de José Sócrates. A saber: maior desemprego dos últimos 90 anos, maior dívida pública dos últimos 160 anos, mais baixo crescimento económico dos últimos 90 anos, maior dívida externa dos últimos 120 anos, mais baixa taxa de poupança dos últimos 50 anos e segunda maior taxa de emigração dos últimos 160 anos.

Como é que uma criatura cúmplice pelo silêncio (para não ir mais longe) com aquela obra pode, aparentemente sem remorso, fazer este número de «provedor das angústias e das aspirações dos portugueses»?

Sem comentários: