Estória
A primeira vez referência à Colt Resources que encontrei, ainda nos tempos do governo de José Sócrates, foi no OJE de 16-06, onde se anunciava o pedido de licenciamento experimental duma exploração de ouro em Santiago do Escoural. Há poucos dias, a Lusa informou que a Colt Resources irá assinar no dia 2 de Novembro contratos com o governo para a exploração nas freguesias de Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora) e Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e «em vários concelhos à volta». Nesse mesmo dia, o Público acrescenta alguns detalhes e a SIC anuncia um investimento de pelo menos 3 milhões de euros.
A Colt Resources define-se a si própria como «a Canadian based junior exploration company engaged in acquiring, exploring, and developing mineral properties with an emphasis on gold and tungsten. It is currently focused and advanced stage exploration projects in Portugal, where it is the second largest lease holder of mineral concessions». Tem em curso projectos 6 projectos em Portugal (Montemor, Armamar-Meda, Penedono, Moimenta-Almendra e Santa Margarida) e apenas 2 no Canadá.
No seu management inclui-se o geólogo João Carlos de Sousa (português? brasileiro?) vice-presidente para Portugal e Jorge Valente (português) presidente da subsidiária Eurocolt, este último responsável directo em Portugal.
Tudo isto é muito bonito e promissor, mas o balanço da Colt Resources com activos de 7,3 milhões de dólares canadianos (5,2 milhões de euros) e capitais próprios de 7 milhões de dólares canadianos (5 milhões de euros), deixa-nos um bocadinho apreensivos. Ou não?
Morais
Pobre quando vê fartura desconfia.
Cuidados e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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28/10/2011
ESTÓRIA E MORAL: Com a galinha dos ovos de ouro não se faz caldo
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