As clássicas podem até tardar um pouco. Aquelas a que temos assistido na vizinhança asiática: quando Pequim se aborrece com um problema geopolítico castiga economicamente, com boicotes, o Estado que a aborreceu. Mas há outras que podem vir mais cedo.
Três exemplos muito breves: Portugal, como, aliás, o resto da Europa, é dependente tecnologicamente dos Estados Unidos e da China. Não há inovação, mas também já não há alternativa a viver fora da crescente “digitalização”, anunciada, em si só, como um bem para a humanidade. Mas é um bem que põe parte da humanidade entre a espada e a parede, até porque as grandes potências em confronto têm vindo a desenvolver tecnologias alternativas e incompatíveis entre si. Quando for preciso fazer escolhas – e elas estão para breve –, estará Portugal em condições de escolher em liberdade?»
Excerto de A história interminável do controlo chinês, Diana Soller no Observador
Antes de perguntar «estará Portugal em condições de escolher em liberdade?», eu perguntaria previamente estão os portugueses interessados em escolher a liberdade?
3 comentários:
"estão os portugueses interessados em escolher a liberdade?"
Os portugueses não riscam nada. Votam de acordo com a cartilha das TV's e vão à sua vida. É a demóniocracia.
Depois, quem faz e desfaz são os assalariados da China e da banca.
Exatamente e inté foram os chineses que inventaram e introduziram a ideologia do genero no mundo,a globalização e toda a podridão e deboche actual.
Não sois todos xuxas não...
Long live China and Palestina!
"estão os portugueses interessados em escolher a liberdade?"
Caro Senhor
Infelizmente só pode escolher quem cria condições para isso:
Sem crescimento económico, crescimento populacional, e autonomia financeira Portugal não tem essa opção.
Pior ainda, de há 30 anos a esta parte não mostra qualquer vontade de o querer ter.
Estamos pois condenados a ser uma "colónia branca" de quem tiver recursos e desejo de nos utilizar, seja a China ou a União Europeia.
Melhores cumprimentos
Vasco Silveira
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