O estudo Avaliação dos incentivos financeiros às empresas em Portugal de Fernando Alexandre da Universidade do Minho, publicado em Junho, mostra que «os incentivos FEDER podem ter falhado no cumprimento do objetivo de melhorar a produtividade e a competitividade das empresas. A dececionante dinâmica das empresas em relação à sua posição na distribuição da produtividade sugere que o procedimento de seleção não foi ótimo.»
As 135 páginas do relatório não são de digestão fácil. Em alternativa pode ler-se uma boa síntese da jornalista Joana Nunes Mateus publicada ontem no Expresso.
Não é extraordinário que em média apenas um terço das empresas melhorem a sua produtividade? E que essa proporção tem descido no tempo? Não é ainda mais extraordinário que mais de um terço piorou?
E o que dizer do facto de três anos depois dos apoios já tinham fechado 13% das apoiadas em 2014 e 5% das apoiadas em 2015?
É dinheiro deitado para a sanita, disse o CEO da Ryanair a propósito do dinheiro que o Dr. Pedro Nuno Santos está a torrar na TAP no âmbito da sua campanha para CEO do PS.
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