«Regressando a Cuba, salvo seja, a brutal hipocrisia da esquerda não sobrevive ao Teste da Jangada. Não é um teste complicado. De um lado, temos um país de onde as pessoas fogem em condições pavorosas da prisão provável e da indigência garantida. Do outro, temos um país que os recebe e lhes permite prosperar de acordo com o seu empenho, a sua habilidade ou a sua sorte. Adivinhem qual o país que a esquerda adora e qual o que a esquerda abomina (para os idiotas terminais, esclareço que o ponto de origem é Havana é o ponto de chegada é Miami – apesar das bazófias, nem idiotas terminais fariam o percurso inverso). O teste não termina aqui. Visto que falamos de refugiados, infelizes ao Deus dará que no “contexto” correcto encheriam as manchetes com sentimentalismo, é de presumir que a esquerda demonstre ao menos um vestígio de apreço pela sociedade que os acolhe e, por coerência, condene a sociedade que os afugentou. Nada disso. A esquerda detesta com indisfarçado vigor os cubanos da Flórida, na medida em que a liberdade de que beneficiam na América torna mais evidente a falta de liberdade em Cuba. Nas Caraíbas e em toda a parte, o pobre deixa de ser útil para a esquerda quando deixa de ser pobre. O Teste da Jangada não se limita a revelar hipocrisia: revela os abismos de selvajaria a que a humanidade pode descer.»
Dependendo das característicos geográficas do Paraíso Socialista em causa, o Teste da Jangada pode ser substituído pelo Teste do Muro ou pelo Teste da Fronteira.
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Como a realidade transformou utópicos em mentes sinistras
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