Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

31/07/2021

SERVIÇO PÚBLICO: Menos máscaras, menos confinamento e mais ventilação (2)

No post anterior citei um artigo da Economist fazendo o ponto de situação sobre o estado do conhecimento dos mecanismos de transmissão da pandemia, o papel dos aerossóis e a consequente importância da ventilação.

Pela primeira vez na imprensa generalista portuguesa, li há dias um artigo do médico e professor da Universidade do Porto João Carlos Winck no Observador sobre o mesmo tema onde concluiu que «é mais importante ventilar do que desinfetar!» 

1 comentário:

João Brandão disse...

Finalmente alguém traz este tema a público.
A Ordem dos Médicos e/ou a Ordem dos Engenheiros já deviam ter vindo falar deste assunto. Mas não o fizeram!
A Ordem dos Engenheiros nem se sabe se ainda existe.
Quanto à congénere dos Médicos, a despeito das asneiras e trapalhadas de mau gosto emitidas por aquelas duas figuras ignorantes do Ministério da Saúde, não foi capaz de propor uma única opinião acerca da gestão da pandemia. Sempre se refugiou no terrorista da OMS, que nem sequer médico parece ser.
Já venho falando deste assunto da ventilação há mais de um ano, mas não sou figura pública. E pelos vistos, se fosse pouco adiantaria, mas enfim.
Os espaços que recebem público deveriam ser ventilados de forma adequada, sempre tendo em conta as normas da Qualidade do Ar Interior. E o princípio é muito simples, trata-se de diminuir a concentração das substâncias estranhas em suspensão ao ar no interior do espaço a ventilar.
Os médicos deixaram os políticos, ignorantes por inerência, falar acerca do que nada percebem e chegámos a esta situação em que se impõem medidas desconexas ou estapafúrdias, sem preocupação minimamente científica.
Nem com a pneumónica, tendo em conta as circunstâncias da época, a protecção da população foi tão atabalhoada.
Com excepção dos que estiveram na ‘linha da frente’ do tratamento dos doentes covid, os médicos, Ordem incluída, estiveram e continuam muito mal.