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17/05/2020

De volta ao Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva (18) - Há infectados que não foram testados? (3)

Este post faz parte da série De volta ao Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva e é a continuação dos posts "Há infectados que não foram testados?" (1) e (2)

Em retrospectiva: deve-se distinguir-se a taxa ou coeficiente de letalidade, que relaciona o número de óbitos com o número de infectados, e a taxa de mortalidade que relaciona o número de óbitos causados por uma epidemia com a população, num caso e noutro com referência a uma determinada área (mundo, pais, região, cidade, etc.). Acumulam-se dados mostrando ser o número real de infectados muito maior do que os infectados testados. Vou citar mais dados de fontes fiáveis sobre o número real de infectados:
É claro se o número de infectados é muito maior do que o das pessoas com testes positivos, as taxas de letalidade serão muito inferiores às mencionadas pelos mídia, como mostram outros estudos:
A ser assim, a gravidade da pandemia será muito menor e menos se justificarão medidas extremas de confinamento.

(Continua)

2 comentários:

Anónimo disse...

Como as iludências aparudem, nunca esperava que usassem 'reportar' como os ianques.
Abraço

Afonso de Portugal disse...

«Uma compilação pelo Swiss Policy Research de estudos em diversos países concluiu que a taxa de letalidade real é cerca de 0,2% comparável à da gripe comum»

O que significa que, embora o confinamento se justificasse quando estes dados ainda não tinham sido recolhidos, ele já não se justifica na actualidade, a não ser para os segmentos populacionais mais vulneráveis. Está na hora de começarmos a pensar seriamente nas vítimas da crise económica que foi criada a pretexto da Covid-19, porque está mais do que visto que as vítimas do vírus não vão ser tantas como se esperava inicialmente...